20 julho 2010



Tantas tardes me enamoro da tua fotografia,
olho com delicadeza os teus cabelos nela,
brinco de mudar tua cor:
Tons de cinza, malva, surreal,
mas quase sempre
paro na imagem das tuas coxas,
porque é nelas que principio
a viagem para o teu graal.
Todo desenho das pernas
ganham sentido se as celebro,
pois antes de mim eras um corpo de atelier,
te dei a natureza viva,
cravei a turgescência no teu barro
e compartilhamos as delícias.


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