20 julho 2010



Tantas tardes me enamoro da tua fotografia,
olho com delicadeza os teus cabelos nela,
brinco de mudar tua cor:
Tons de cinza, malva, surreal,
mas quase sempre
paro na imagem das tuas coxas,
porque é nelas que principio
a viagem para o teu graal.
Todo desenho das pernas
ganham sentido se as celebro,
pois antes de mim eras um corpo de atelier,
te dei a natureza viva,
cravei a turgescência no teu barro
e compartilhamos as delícias.


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19 julho 2010

Os Panos


Uma mulher nua ou seminua
É um sol, uma vermelhidão,
Vendaval da carne,
Criatura do prazer profuso,
Gêiser acre de quem faço uso,
Abrindo-me a mão à contramão,

Mas uma mulher oculta,
Disfarçada sob os panos,
É a preciosidade bruta,
Projeto de longos anos.
Tal ser é como a negra lua,
Que por não vermos, imaginamos.
Serão quais e tais uns seios?
Tais coxas, quais e umas serão?
E o ventre, frio ou ardente,
Abraçará os panos do meu coração?
Tal ser é como a negra lua,
Que por nada ser todo ser criamos.



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18 julho 2010

Frutos


Despedes de mim aos poucos,
contrarias a agonia dos teus olhos,
a velocidade quântica do teu corpo.

Dizes-me adeus suavemente
refratas o açúcar,
esqueces a sobremesa,
deixas educadamente a mesa,
ensinas o canto
e as carpideiras da tua alma
aguardam, solenes,
velar minha esperança.

Espaças o tempo do encontro,
no encontro, reduzes a fração do beijo,
corriges a bússola,
negas a colher os frutos já maduros.

Gota a gota tu me deixas,
recrias nossa história,
como se não fossem tuas
as mãos ao meu lado
semeando aquelas rosas.

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16 julho 2010

Frutos

Despedes de mim aos poucos,
contrarias a agonia dos teus olhos,
a velocidade quântica do teu corpo.

Dizes-me adeus suavemente
refratas o açúcar,
esqueces a sobremesa,
deixas educadamente a mesa,
ensinas o canto
e as carpideiras da tua alma
aguardam, solenes,
velar minha esperança.

Espaças o tempo do encontro,
no encontro, reduzes a fração do beijo,
corriges a bússola,
negas a colher os frutos já maduros.

Gota a gota tu me deixas,
recrias nossa história,
como se não fossem tuas
as mãos ao meu lado
semeando aquelas rosas.

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